quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

SOBRE O DIREITO À VIDA, À DEFESA, À LIVRE ESCOLHA, AO DIREITO DE PORTAR ARMAS.


Acredito que nunca alguém resumiu tão bem a minha filosofia, e a maioria de nós defensores das armas como ferramenta para um esporte ou para  defesa pessoal. Não deixem de assistir.

Link enviado pela campanha do armamento - www.defesa.org 
www.facebook.com/campdoarmamento - www.twitter.com/campdoarmamento - www.youtube.com/campdoarmamento

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

ARMAS ANTIGAS E MODERNAS NO HISTORY CHANNEL BRASIL

Episódio do programa CAOS, do History Channel Brasil onde conto um pouco sobre legislação no Brasil e apresento algumas armas de coleção  de um amigo e armas modernas importadas pela empresa que trabalho.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

TREINAMENTO DO GARRAS - PC / MS COM A SWAT AMERICANA

No link abaixo vocês poderão acompanhar uma reportagem que traz uma amostra do que foi o treinamento realizado pelo GARRAS - Grupo de elite da Polícia Civil do Mato Grosso do Sul com um grupo da SWAT americana que tive a honra de acompanhar e participar. Quero deixar aqui meu agradecimento aos delegados da Polícia Civil de MS que tão bem me receberam, ao meu amigo Paulo Franco e ao Investigador Maurício, do GARRAS.



quinta-feira, 3 de novembro de 2011

MUSEU DE ARMAS DE SANTOS É INAUGURADO - REPORTAGEM

http://www.tvtribuna.com/videos/default.asp?video=11676

Reportagem da TV Tribuna sobre a inauguração do Museu de armas com entrevista do meu amigo Prof. Aldo João Alberto, proprietário da coleção cedida ao municípiohttp://www.tvtribuna.com/videos/default.asp?video=11676

terça-feira, 12 de julho de 2011

Posse de armas poderia ser uma coisa do passado no Brasil? - Reportagem do canal FRANCE 24

    Após as mortes ocorridas em uma escola municipal do Rio de Janeiro, em 07 de abril, cometidas por um demente, houve um debate nacional no Brasil sobre o uso e posse de armas de fogo. Ainda é um direito legal os brasileiros possuirem armas, mas uma campanha poderia mudar isso. Colaborei com a reportagem descrevendo a severidade do controle imposto aos proprietários de armas de fogo.


quinta-feira, 21 de abril de 2011

O Fuzil M-14 cal. 7,62mm


A versão clássica militar do M-14

      O Fuzil M-14 7,62mm pode ser considerado, como arma longa, o Elo de toda uma Era militar moderna. Ele é a ligação da 2a. Guerra Mundial com as atuais guerras do Iraque e Afeganistão.
     Como?
     Ainda durante a 2a. Guerra, devido à violência dos combates no pacífico, onde tropas japonesas, de posições estáticas e com armas automáticas causavam grandes baixas às tropas americanas, e no front europeu, ao fim da Guerra, com os Aliados se deparando com a eficácia e superioridade das Sturmgewehr 44 Alemãs ( ou MP 44, o “Pai” de todos os fuzis de assalto modernos, inclusive o AK47, projetado baseado nele) O Departamento de Ordenança do Exército Americano iniciou pesquisas no sentido de produzir um fuzil de tiro seletivo e maior capacidade de munição.

vista explodida
     Com o grande sucesso do M-1 Garand, e tendo como padrão à época a munição 30-06, Os engenheiros pensaram em um “upgrade” e começaram a melhorar as deficiências deste. Partindo de um M-1 Garand como base, ao fim de Agosto de 1945 estava pronto o fuzil designado T20E2 (“T” de teste). 
O T-37, outra versão experimental do M-14. Note entre outras coisas a coronha encurtada, o quebra-chamas, a tomada de gás, totalmente diferente, e o carregador, de 1918A1 BAR. Este modelo faz parte das séries de protótipos ainda em 30-06
   Talvez a maior deficiência do Garand fosse a capacidade de disparos, e seu inconfundível som metálico da ejeção do clip carregador ao último tiro. Os engenheiros resolveram isto no modelo experimental, que chegou a ser testado em combate, e que possui, entre outras melhorias, um carregador com capacidade de 20 tiros (O mesmo utilizado pelo M-1918A2 B.A.R., sinal de inteligência em matéria de logística) e seletor de tiro que o permitia disparar em modo automático. Não é à toa que o M-14 e o Garand se parecem...

Detalhe do Receiver do M-14 note como é semelhante ao M1 Garand


   Com o fim da 2a. Guerra antecipado pelas bombas atômicas, o projeto foi engavetado e esta discussão só voltou à tona após a Guerra da Coréia, onde ficou claro que haviam perdido tempo não tendo continuado o desenvolvimento da nova arma. Retomando o processo, e adotando como calibre a munição 7.62mm, então padrão da OTAN, logo se chegou ao modelo experimental designado T44, que foi adotado e designado Fuzil M-14 7.62mm.


     Infelizmente, neste primeiro momento sua vida militar é curta. Sua produção não começa antes de 1958 e os primeiros fuzis só começam a ser entregues no meio de 1959, quando já não era mais adequado para as necessidades do soldado moderno de então. O envolvimento dos Estados Unidos no conflito do Vietnã cria a necessidade de uma arma mais leve, compacta e que utilize uma munição poderosa mas mais leve em relação a peso, que permita ao soldado levar uma quantidade maior de cartuchos. 
Versão M14A1 Squad automatic weapon. (Arma Automárica de Esquadrão) Note a coronha diferente com apoio vertical e bipé. Utilizada no vietnã, foi substituída pelo M-60, que por sua vez acabou substituído pelas M259 SAW
Versão militar sniper do período da guerra do Vietnã
Com isto, tanto o Fuzil quanto sua munição foram considerados muito pesados, e ambos são, em 1965, considerados obsoletos e substituídos pelo Fuzil M-16, com sua munição calibre 5.56 X 45mm. (.223 Rem.) Sendo um fuzil mais leve, foi considerado melhor para o combate em movimento no Vietnã, tendo a vantagem do soldado poder carregar mais munição com o mesmo peso. Apesar do parecer oficial do Departamento de Ordenança do Exército Americano , muitos soldados, principalmente os Fuzileiros Navais, preferiam o M-14. Estas lembranças foram responsáveis pelo ressurgimento do M-14 no Iraque e Afeganistão.

O início das operações militares atuais no oriente médio obrigou uma mudança do ponto de vista do exército americano. A então arma padrão do exército americano atual é o Fuzil M4, um versão mais curta do M16, mas com o Mesmo calibre, o 5,56mm (.223 Rem) Uma das características deste calibre e uma de suas aplicações logísticas é a de não matar instantaneamente, e sim ferir gravemente. Porque? Um dos fronts da guerra a ser vencido é o econômico. Sem dinheiro não se sustentam exércitos. Um soldado morto é facilmente reposto com reservas, mas um soldado ferido demanda altos custos de tratamento, e no mínimo 3 outros militares, da área da saúde, envolvidos com cuidados médicos por no mínimo 3 meses, além da guerra psicológica aplicada a isto, pois um soldado ferido grita de dor, expõe órgãos, etc, o que aterroriza seus companheiros. Acontece que o atual inimigo, mulçumano radical, não teme a morte, e sim a deseja, por achar que assim alcançará o paraíso e honrará sua família e sua nação. Com o uso da munição atual, é necessária uma quantidade maior de disparos certeiros para causar a morte do oponente, e muitos casos mostraram que, entre o primeiro disparo certeiro e o fatal, muitas vezes estes fanáticos tinham tempo de responder ao fogo causando baixas, ou acionar explosivos que causaram grandes estragos.

Sendo assim, os militares atuais foram buscar nas experiências com veteranos de guerras passadas, muitas vezes seus parentes próximos, um jeito de resolver isto, e o acharam, trazendo de volta ao serviço, o bom e velho M-14....
O US Navy's Mk.14 Mod.0 Enchanced Battle rifle, uma das tentativas atuais de modernização do M-14




 Atirando com o M-14:



quarta-feira, 20 de abril de 2011

Cesare Becaccia e sua lição ainda não aprendida...


 Escreveu Beccaria em 1764:
 
   "...Podem considerar-se igualmente como contrárias ao fim de utilidade as leis que proíbem o porte de armas, pois só desarmam o cidadão pacífico, ao passo que deixam o ferro nas mãos do celerado, bastante acostumado a violar as convenções mais sagradas para respeitar as que são apenas arbitrárias...
 
    ...tais leis só servem para multiplicar os assassínios, entregam o cidadão sem defesa aos golpes dos celerados, que fere com mais audácio um homem desarmado,
       favorecem o bandido que ataca, em detrimento do homem honesto que é atacado..."
 
    Dos Delitos e das Penas
    Cesare Beccaria

CAMPANHA DE DESARMAMENTO - ENTREGAR ARMAS ANONIMAMENTE É CRIME!



 
 

ENTREGAR ARMAS ANONIMAMENTE É CRIME!

* por Fabricio Rebelo

A nova campanha de desarmamento voluntário do Ministério da Justiça, que começa no próximo dia 06 de maio, traz como grande atrativo para o cidadão a possibilidade de entregar armas de forma supostamente anônima, recebendo um crédito para saque em dinheiro no Banco do Brasil, aparentemente sem maior burocracia. É nisso, inclusive, que vêm apostando o Ministro da Justiça e as demais entidades antiarmas envolvidas na campanha para que esta seja exitosa.

Contudo, ao que parece, os idealizadores de mais essa investida contra as armas esqueceram de que a entrega "anônima" é ilegal. Quem simplesmente sair de casa com uma arma para entregar em qualquer posto de recolhimento poderá ser preso por porte ilegal de arma.

De acordo com o atual estatuto do desarmamento, o transporte de arma de fogo pelo cidadão, seja qual for a circunstância, somente pode ser autorizado pela Polícia Federal e, ainda assim, apenas de relação a armas de calibre permitido, pois que a lei sequer prevê a possibilidade de um civil possuir armas de calibre restrito.

O art. 10 do estatuto é bastante claro:

"A autorização para o porte de arma de fogo de uso permitido, em todo o território nacional, é de competência da Polícia Federal e somente será concedida após autorização do Sinarm."

O regulamento do estatuto (Decreto nº 5.123/04) é igualmente translúcido ao regular as hipóteses de transporte, deixando patente que este somente poderá ser realizado após prévia autorização:

Art. 28. O proprietário de arma de fogo de uso permitido registrada, em caso de mudança de domicílio ou outra situação que implique o transporte da arma, deverá solicitar guia de trânsito à Polícia Federal para as armas de fogo cadastradas no SINARM, na forma estabelecida pelo Departamento de Polícia Federal. (grifo pós-posto)

Sem a autorização expedida pela Polícia Federal, o indivíduo que estiver transportando arma de fogo estará incorrendo no crime de porte ilegal de arma. É isso que estabelece a Lei nº 10.826/03:

Art. 14. Portar, deter, adquirir, fornecer, receber, ter em depósito, transportar, ceder, ainda que gratuitamente, emprestar, remeter, empregar, manter sob guarda ou ocultar arma de fogo, acessório ou munição, de uso permitido, sem autorização e em desacordo com determinação legal ou regulamentar:
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.
[...]
Art. 16. Possuir, deter, portar, adquirir, fornecer, receber, ter em depósito, transportar, ceder, ainda que gratuitamente, emprestar, remeter, empregar, manter sob sua guarda ou ocultar arma de fogo, acessório ou munição de uso proibido ou restrito, sem autorização e em desacordo com determinação legal ou regulamentar:
Pena – reclusão, de 3 (três) a 6 (seis) anos, e multa.
[original sem grifo]

Como se vê, a lei não traz exceção. Portar ou transportar arma de fogo sem autorização prévia é crime. Portanto, sob a égide legal, não existe possibilidade de qualquer cidadão se dirigir a um posto de coleta de armas sem estar munido de uma prévia autorização expedida pela Polícia Federal; se o fizer, cometerá um crime.

No caso, a autorização para o transporte da arma corresponde a um documento denominado "guia de trânsito", no qual são registrados, dentre outros, os dados da arma, o trajeto e a qualificação do responsável. Novamente, mesmo para a hipótese de entrega voluntária, as leis sobre o tema são claras:

Estatuto do Desarmamento, art. 32: "Os possuidores e proprietários de arma de fogo poderão entregá-la, espontaneamente, mediante recibo, e, presumindo-se de boa-fé, serão indenizados, na forma do regulamento, ficando extinta a punibilidade de eventual posse¹ irregular da referida arma." (¹ e não "porte").

Decreto nº 5123/04, art. 70, §1º: "Para o transporte da arma de fogo até o local de entrega, será exigida guia de trânsito expedida pela Polícia Federal, ou órgão por ela credenciado, que contenha a especificação mínima dos dados da arma, de seu possuidor, o percurso autorizado e o prazo de validade, que não poderá ser superior ao necessário para o deslocamento da arma do local onde se encontra até a unidade responsável por seu recebimento."

Como se infere, não se trata de um documento anônimo, circunstância que contradiz a suposta garantia de anonimato anunciada pelo Ministério da Justiça.

Por outro lado, deve-se registrar que o mesmo Ministério da Justiça também divulgou que haverá, em cada posto de coleta de armas, um policial, a fim de dar segurança ao local.

Pois bem. No posto de coleta, este policial terá o dever funcional de checar cada um dos cidadãos que ali chegarem para a entrega de armas, a fim de conferir se o transporte destas foi autorizado, autuando em flagrante os que não dispuserem de tal autorização. Se não agir assim, estará o policial cometendo, ele sim, outro crime, qual seja o de prevaricação (deixar de praticar ato de ofício, art. 319 do Código Penal).

Desse modo, conclui-se que a alegada entrega anônima de armas na nova campanha do desarmamento voluntário é completamente incompatível com as leis vigentes no país, pois que, repita-se, levar uma arma a qualquer posto de coleta sem expressa autorização da Polícia Federal configura porte ilegal de arma de fogo.

Não se pode admitir que o Ministério da Justiça, mesmo em indisfarçável afã de desarmar o cidadão de bem, esteja propondo que isso se faça em desrespeito, até mesmo, à lei penal, até porque, se assim o for, não haverá como distinguir cidadãos de bem, eventualmente convencidos pelos argumentos antiarmas, e os criminosos com armas para fins delituosos. A estes, prevalecendo a orientação do Ministério da Justiça, bastaria que, se flagrados portando ilegalmente armas de fogo, alegassem que as estavam indo entregar em um posto de coleta, o que os eximiria de exibir qualquer documento sobre arma e mesmo sua própria identidade. Afinal, pelo quanto simploriamente divulgado, estaria garantido o anonimato na entrega(!).

Sem esforço, nota-se o completo absurdo jurídico-legal em meio ao qual se inicia a nova campanha de desarmamento voluntário. É a pura ideologia desarmamentista se expressando sem o menor comprometimento sequer com o Ordenamento Jurídico pátrio. E mais estarrecedora é a constatação de que isso ocorre sob a chancela expressa do Ministério da Justiça.


* Fabricio Rebelo é bacharel em direito, pesquisador em segurança pública e coordenador da ONG Movimento Viva Brasil para a região Nordeste.
 
AUTORIZADA A REPRODUÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DESTE ARTIGO DESDE QUE RESPEITADA A FONTE
 
 

sábado, 26 de março de 2011

PISTOLA COLT MODELO 1911A1 GOVERNAMENTAL calibre .22LR




Após o lançamento bem sucedido no mercado da série de fuzis COLT M4 e M16 em calibre .22 LR. A Carl Walther amplia a linha de produtos feitos sob licença de produção da COLT lançando 3 modelos das consagradas pistolas modelo 1911 em calibre .22 LR. A USIMP lançará estes modelos no magnum Show 2011

As pistolas da plataforma 1911 calibre .22LR licenciadas e testadas pela COLT, assim como os fuzis, são autênticos modelos COLT 1911Government models. Todo o sistema de funcionamento, peças internas e externas são exatamente como o projeto original de John Moses Browning, somente mudando o calibre, de .45ACP para .22 LR. Uma das características mais notáveis é o slide – Feito em alumínio de alta qualidade, usinado em torno CNC, fazendo, portanto, com que até as munições menos potentes, de cargas reduzidas, possam ser utilizadas sem problema.

Todos os produtos são fabricados pela Carl Walther na Alemanha.

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS:

■ Slide feito em alumínio de alta qualidade, usinado em torno CNC
■ desmontagem para limpeza como qualquer pistola 1911 militar

talas de empunhadura em borracha
■ compatível com quaisquer acessórios de customização, tais como travas extendidas, etc...
■ mecanismo de meio engatilhamento
■ Modelo 1911A1 governamental
■ Miras dianteira e traseira de combate tipo três pontos.
■ serrilhado vertical na extremidade traseira do slide
■ Trava de segurança estilo 1911 militar
■ Casa de mola reta
Retém do carregador prolongado

CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS:


Sistema:
Semi-Automático

Calibre:
.22 LR.

Capacidade:
12 cartuchos por carregador
Segurança:
Travas manual lateral e de empunhadura, disconector
Empunhadura:
Em borracha
Gatilho:
SA
Miras:
Fixas
Comprimento do cano ( em mm):
127
Dimensões (Comp./Alt./Larg. em mm):
220/ 140 / 35
Peso ( em gramas):
930
Embalagem:
Estojo de transporte em plástico rigido
    REPRESENTANTE NO BRASIL:
Rodrigo Telles
USIMP / EB Conect - Assessoria de Documentos
Tel. +55 11 3062-7874

HENRY RIFLES - CATÁLOGO DAS ARMAS EM .17 HMR

A HENRY, FABRICANTE DE AMERICANA DE RIFLES DESDE 1860 APRESENTOU  SUA LINHA DE RIFLES EM CALIBRE .17 HMR.

 Além disto, o rifle modelo Golden Boy da marca foi eleito pelos leitores da revista GUNS & AMMO o rifle do ano em 2001. Foi a primeira vez que um rifle de fogo circular recebeu este prestigiado prêmio.

Guns & Ammo Gun of the Year



MODELOS EM .17 HMR:

Henry Lever Octagon Frontier T Model

H001TV 619835011015 Henry Lever .17HMR Octagon


Henry Varmint Hunter .17HMR

H001V 619835017000 Henry Lever Varmint Exp .17HMR


Henry Golden Boy

H004V 619835043009 Henry Golden Boy .17HMR


Acu Bolt

H007V 619835073006 Henry Acu-Bolt .17HMR with Scope


Rodrigo Telles
USIMP / EB Conect - Assessoria de Documentos
Tel. +55 11 306
2-78 74

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

MOVIMENTO VIVA BRASIL

CAROS LEITORES DO BLOG:
PEÇO PARA QUE VISITEM O SITE DO MVB - MOVIMENTO VIVA BRASIL PARA QUE CONHEÇAM SEU TRABALHO - PARA AQUELES QUE CONHECEM VISITEM PARA SABEREM UM POUCO MAIS- E PEÇO QUE, QUEM AINDA NÃO FOR  AFILIADO - FILIE-SE!http://www.movimentovivabrasil.com.br/colabore/?acao3_cod0=07df39829a787ea3dfb19360fc62623d
CUSTA POUQUÍSSIMO - APENAS R$ 50,00 AO ANO - E O RETORNO É ENORME, NEM QUE SEJA NA UTILIZAÇÃO DOS DESCONTOS OFERECIDOS POR PARCEIROS E  PATROCINADORES. SÓ PARA CITAR UM CASO DA IMPORTÂNCIA EM APOIAR ESTE MOVIMENTO, GRAÇAS À ELE E A PRESSÃO POLÍTICA ORGANIZADA E COORDENADA PELA ENTIDADE, CONSEGUIMOS EVITAR A DESTRUIÇÃO DE ARMAMENTO HISTÓRICO PELO EXÉRCITO BRASILEIRO. LEIA MAIS SOBRE ISTO NA PÁGINA DO MOVIMENTO.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

PISTOLA BROWNING MODELO BDA CALIBRE .380 ACP

A Browning BDA-380 como foi comercializada
Duas vistas da BDA-380 equipada com cabos de borracha da marca Pachmayr


Tipo: Dupla Ação
Calibre: 9x17mm (.380 ACP) ou 7.65x17mm (.32 ACP)
Peso descarregado: 640 g
Comprimento: 173 milímetros
Capacidade: 13 +1

A pistola Browning BDA-380 foi lançada em 1977 e produzida até 1997 tendo como características ser uma pistola compacta e leve para a polícia e o uso civil. A arma foi fabricada na Itália pela Beretta sob contrato da FN - Fabrique Nationale de Herstal (Bélgica) e comercializada como modelo FN 140DA (na Europa) ou Browning BDA 380 (Nos E.U.A.). Algumas fontes disseram que a Browning BDA 380 é uma cópia da Beretta 84 F , mas uma inspeção cuidadosa revela algumas diferenças (Um exemplo: Na Beretta 84, o sistema de segurança é no “frame”, no corpo da arma, enquanto que na BDA 380 o sistema de segurança é no “slide”, no ferrolho da pistola). A pistola, muito bem acabada e de qualidade superior, Foi adotada pela Policia Belga.
A Browning BDA é uma pistola que funciona pelo sistema “Blowback”, sendo uma pistola semi-automática. de dupla ação com o “frame”, o corpo em de alumínio e o “slide”, o Ferrolho em Aço forjado usinado. A trava de segurança é ambidestra, e quando acionada desconecta o gatilho do martelo do cão, desarmando-o. A pistola possui miras fixas de baixo perfil e foi comercializada com as opções de acabamento em aço polido ou acabamento oxidado, com painéis de cabo de madeira. Cabos emborrachados pachmayr são um acessório comumente encontrado nesta arma
Após um teste prático, se tem a convicção de que a arma merece sua reputação como confiável e de ser confortável ao disparar.
A munição .380 Auto em comparação à 9mm Luger

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

A HISTÓRIA DO DESENVOLVIMENTO DA CARABINA M1 . 30 CABINE




PESO (Vazia): 2.4 kg

COMPRIMENTO TOTAL: 35.6 in (900 mm)
COMPRIMENTO DO CANO: 18 in (460 mm)
CALIBRE: .30 Carbine
SISTEMA DE FUNCIONAMENTO: Recuperação de gases, com Ferrolho RotativoCADÊNCIA DE TIRO: Em Semi-automático: (M1/A1)850–900 rounds/min (M2/M3)
VELOCIDADE DE BOCA: 1,970 ft/s (600 m/s)
CAPACIDADE: 15 ou 30 Tiros em Carregador destacável.

A CARABINA M1 ou M1 Carbine (Designada oficialmente pelo exército Americano como United States Carbine, Caliber .30, M1) é uma carabina semi-automática que se tornou a arma padrão do soldado americano durante a Segunda Guerra mundial e a Guerra da Coréia, e foi produzida em dezenas de variações. Ela foi utilizada pelo Exército Americano por seus aliados e por forças paramilitares, (tais como a resistência francesa) durante toda a 2a. Guerra, e acabou por se tornar muito popular entre os civis, já que o exedente de guerra foi vendido no mercado americano no pós guerra.

As versões de fogo seletivo capazes de atirar em modo totalmente automático foram designadas M2 Carbine. A versão M3 Carbine era uma versão M2 dotada de um sistema de luneta com dispositivo infravermelho, os primórdios da visão noturna. Todas as Versões podiam ter a coronha de “esqueleto” de tubo metálico ou a tradicional versão em madeira.
AS VERSÕES DE CORONHA FIXA E DOBRÁVEL.

Para muitos especialistas, Muitos dos militares que estavam servindo em um exército em rápida modernização desempenhavam funções onde a utilização de um fuzil longo e pesado como o garand se tornava inviável e desnecessário. Estes homens necessitavam de uma arma mais portátil e manobrável, pois funções como motoristas de caminhão, rádio operadores, pessoal de suprimentos atuavam mais tempo na retaguarda, onde a possibilidade de combate era pequena, ou inexistente, portanto, uma arma grande e pesada mais atrapalhava do que se prestava a sua utilização, além do mais, na linha de frente, para algumas tropas, tais como paraquedistas, oficiais de comando, observadores avançados, medicos, engenheiros e pelotões de morteiros. Uma arma mais leve e compacta seria mais util.

Durante o pré Guerra e o início da 2a. Guerra, correu a notícia para estas tropas – Que à época estavam equipadas com Springfields M1903 - Que segundo estudos, os fuzis Sprinfield eram inadequados pelos motivos acima. Por outro lado, pistolas e revolvers eram pouco efetivas e de limitado poder de fogo. As submetralhadoras, tais como a Thompson M1A1 calibre .45 eram eficazes em combates a curta distância, mas limitadas em alcance efetivo de tiro e penetração, e não tão simples de se carregar e manter.Assim sendo, o Ordnance Department (o nosso similar seria o Arsenal de Guerra) determinou que se desenvolvesse uma nova arma para soldados não combatentes, que fosse compacta, tivesse alcanc e efetivo de 300 jardas e não pesasse mais de 2 kilos, entre outras especificações. Este pedido foi feito em 1938, mas as especificações finais não foram definidas até o fim de 1940. Isto fez com que, em 1941 quase todas as empresas de armas americanas submetessem protótipos para testes. Os protótipos eram desenvolvidos para um novo calibre, o .30 M1. O .30 Carbine era menor e mais leve que o calibre .30 (Da família dos 7.62 mm) Muito diferente em design e performance, este calibre tinha uma energia de boca e velocidade na boca do cano intermediária entre as armas pequenas e o .30.
A Winchester a princípio não apresentou nenhum protótipo. Ela estava ocupada desenvolvendo o .30-06 Winchester M2 Military Rifle. Uma arma que tinha originalmente design de Jonathan "Ed" Browning, Irmão do famoso projetista John Browning. Poucos meses após Ed Browning falecer, em maio de 1939, a Winchester contartou o ex detento David M. "Carabina" Williams, Um confesso assassino e ladrão que havia começado a desenvolver um sistema de pistão de curto recuo operado a gás, enquanto cumpria sentença. Ele chegou a desenvolver um protótipo nas oficinas de tornearia da prisão! Assim que foi libertado, procurou a Winchester e conseguiu o emprego. (Esta inacreditável história foi filmada em 1952, com o título Carbine Williams estrelado por James Stewart.) A Winchester pensou que Williams poderia finalizar varios projetos deixados por Ed Browning. Williams insistiu que se incorporasse seu sistema de pistão ao projeto do rifle militar. Após testes do Corpo de Fuzileiros Navais em 1940, Alguns pontos como o sistema de trancamento traseiro foram considerados não confiáveis em ambientes com muita areia. Assim sendo, o sistema foi redesenhado, adotando-se o Ferrolho rotativo do Garand e sua alavanca de acionamento e em maio de 1941, O protótipo do rifle M2 foi retrabalhado e passou de 4.3 kg para 3.4 kg.
A Winchester entrou em contato com com o Ordnance Department para submeter seu protótipo à avaliação, e eles acharam que o design poderia ser reduzido para o tamanho de uma carabina, ao invés de rifle. O Major René Studler solicitou que fosse enviado um protótipo de carabina o mais rápido possível. Em resposta, a Winchester produziu-o em 13 dias, Feito por William C. Roemer e Fred Humeston sob supervisão de Edwin Pugsley.

VISTA EXPLODIDA

Após os testes iniciais do exército, em agosto de 1941, foi solicitado à Winchester uma versão mais bem-acabada. Esta foi apresentada em setembro de 1941, e após rápidos exames, a Winchester foi informada que seu protótipo foi o escolhido, Ela foi adotada oficialmente em 22 de outubro de 1941. Assim nasceu uma das mais famosas armas militares da história.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

A PISTOLA P38 - A ARMA STANDARD DO EXÉRCITO ALEMÃO NA 2a GUERRA.


A pistola P.38 (Walther P38) Alemã da 2a. Guerra Mundial, foi desenvolvida para a Wehrmacht, o Exército alemão, pela Walther (Waffenfabrik Carl Walther -Zella-Mehlis) no final da década de 30, O objetivo era substituir a famosa Luger P-08 (Luger P08 pistol projetada por Georg J. Luger in 1898). O primeiro protótipo desta nova pistola, chamada de Walther HP (Heeres pistole – Pistola do Exército) e que derivava diretamente da Walther AP, ficou pronto em 1938, e foi vendida comercialmente.

A WALTHER AP

  A pistola chamou a atenção do governo Sueco, e uma pequena quantidade foi adquirada pelo seu exército, fazendo com que a as forças armadas da Suécia fossem a primeira a utilizar militarmente a P-38, com a designação de pistola M/39. Com o início da segunda Guerra, as entregas foram suspensas, tendo sido entregues apenas 1500 M/39s, o que causou a decisão do exército sueco de as vender, e adotar em seu lugar a pistola Lahti L-35, fazendo com que sua adoção por parte dos suecos ficasse quase desconhecida . 30.000 Walther HPs foram produzidas, quase todas em 9x19mm Parabellum (O 9mm Luger) porém, raras, escassas e desejadas peças foram também produzidas no calibre 7.65x22mm Parabellum (o 7.65 Luger, usados nas luger P-08 Brasileiras e também conhecido como .30 Luger)
Com a Eclosão da 2a. Guerra, finalmente a Walther P.38 (Pistole 38) foi adotada oficialmente, mas somente em 1940, após modificações exigidas serem incorporadas, e assim passa a ser a pistola padrão das Forças Armadas Alemãs. Logo, por causa do esforço de guerra, outros fabricantes começam a produzi-la, o que ocasionou os sub-modelos de P.38 militares da 2ª. Guerra, identificados pelos códigos das fábricas e seus anos de fabricação. A Walther, no caso, recebeu o código “AC” ( AC41, AC 43, Etc...) A fábrica Mauser , de Oberndorf , que fabricou as mais valorizadas p.38s, foi denominada “Byf” (Byf 42, ByF 44...) e a Spreewerke, de Spandau, o código “Cyq”.

EXEMPLO DE UMA P38 WALTHER "AC 43".

Estas últimas, são as mais “mal acabadas” de todas, e por isto as menos valorizadas. Estes sub modelos também podem ser identificados pelas marcas de inspeção e aprovação, chamados de Waffenamt , (Ou WaA). O da Walther, por exemplo, era WaA359(ac C. Walther Zella-Mehlis)

EXEMPLOS DE WAFFENAMT - A ÀGUIA E O CÓDIGO DO FABRICANTE

   As P.38 foram produzidas até o fim da guerra, sendo estimada a sua produção total em mais de 1.200.000 (Um milhão e duzentas mil unidades) e ao fim da 2ª. Guerra, A P.38 continuou a ser produzida, agora pela França. De maio/ junho de 1945 até o fim de 1946, as Forças de Ocupação Francesas as fabricaram com peças remanescentes de estoque de produção da Mauser. Estas pistolas podem ser reconhecidas por uma estrela de 5 pontas no slide e seu código de fabricação: "svw45" & "svw46".
Voltando às peças produzidas durante a guerra - As que realmente interessam à maioria dos colecionadores - É importante ressaltar que as P.38s mantiveram o excelente acabamento dos modelos pré-guerra até 1941, quando por questões de economia de guerra seus padrões foram decaindo, mas a fabricação de suas peças internas móveis mantiveram um padrão elevado de qualidade. Ainda por motivos de esforço de guerra, três fábricas de armas estrangeiras, ocupadas pelos alemães, produziram peças para as P.38. Foram elas:
FN - Fabrique Nationale de Herstal -WaA613- (Bélgica) - slides, frames e blocos de trancamento (Modelos M or M1) (também WaA103 e WaA140)
CZ - Česká Zbrojovka, (Tcheca) (Böhmische Waffenfabrik WaA76 ( Fábrica de Praga) - Canos (fnh)
Erste Nordböhmische Metallwarenfabrik WaA706 (Na região dos Sudetos (Sudetenland) ) - Carregadores (jvd)
Já no pós guerra, a França voltou a fabricar as P.38. Como parte da compensação a danos causados durante a guerra, o governo Alemão enviou a maioria do maquinário da Walther para a França, Que os instalou na Fábica Manurhin (Manufacture de Machines du Haut-Rhin- Uma divisão do grupo MATRA – Que também fabricou, sob licença, Walthers PPK ) A própria walther voltou a fabricá-la. Volta a oferecer a P.38 comercialmente, dotada de ligeiras modificações, tais como frame em alumínio, entre outras.(Apesar de algumas poucas em frame de aço).
Em 1957, A Recém –formada Bundeswehr (Força de Defesa Federal da Alemanha Ocidental), a adotou, designando-a Pistole 1, ou P1. Novas modificações foram feitas, resultando, na década de 70, no modelo P4, ou P38 IV, que entre suas principais modificações, apresentava um cano encurtado em cerca de 2,5 cm.
Outra variante, bem pouco conhecida, é a P38K (K de Kurtz – Curta). Esta variante foi fabricada para Forças de elite, como a KSK, uma unidade contra-terrorista. A principal característica deste modelo é seu cano que termina rente ao slide, ao fim do frame, na intenção de melhor portabilidade possível. Muito poucas unidades muito semelhantes a esta, com a diferença de possuírem um cano pouquíssima coisa mais cumprido, foram fabricadas durante a 2ª. Guerra para a Gestapo, a polícia secreta nazista. Deriva da P.38, ainda, a Walther P-5. A última P-38 comercial foi produzida em 2000.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

A PISTOLA FRANCESA MODELO 1935A






Tipo: Ação simples
Câmara: 7.65x22mm (7,65 Longo)
Peso descarregada: 790 g
Comprimento: 188 milímetros
Comprimento do cano: 105 mm
Capacidade: 8 cartuchos


Após a 1a. Guerra Mundial, o Arsenal de St. Etienne foi convidado pelo governo francês a projetar uma nova pistola padrão para o serviço militar francês.
Surge a pistola modelo 1935A (Modèle (Mle.) 1935 A) que foi desenvolvida pelo designer suíço Charles Petter para a empresa francesa SACM ( (Société Alsacienne de Constructions Mécaniques)- Sociedade Alsaciana de Construções Mecânicas -indústria francesa sediada em Mulhouse que fabricou desde armas até locomotivas)
Por volta de 1935, Charles Petter copiou o desenho de John Browning para a 1911 e modificou-o, fazendo, entre outras mudanças, o mecanismo de disparo como um módulo removível, modificando a caixa da mola de recuo, e adicionando travas de segurança de carregador e de ferrolho. Isto se torna a Mle 1935A. e em 1935 ela é adotada por militares franceses como Pistole Mle.1935. A produção inicial começou em 1936 e as primeiras ,Mle 1935As foram entregues ao Exército francês em 1937, mas menos de 11.000 unidades tinham sido construídas quando a França se rende à Alemanha Nazista. Consequentemente, a produção é mantida mas as entregas passam a ser feitas para os alemães, que em 1940, primeiramente distribuem estas pistolas para a polícia secreta (gestapo) e regular e a colaboradores, bem como para as tropas de ocupação. A mle 1935A recebe então a designação do exército alemão como P-625 (f). (Pistole 625 Französisch)

Sob ocupação nazista, quase 24.000 unidades foram construídas. Após a Segunda Guerra Mundial, A Mle 1935A permaneceu em produção até 1950, e foram distribuídas/enviadas às tropas francesas e Legião Estrangeira . Algumas destas pistolas foram capturadas com norte-vietnamitas e guerrilheiros comunistas pelas tropas americanas durante a Guerra do Vietnã, o que não é de se estranhar, pois o território fazia parte da extinta indochina francesa, e muitas armas francesas e até alemãs capturadas (como as submetralhadoras MP-40) foram abandonadas quando a França se retirou da região, e passaram a integrar os arsenais locais. Além disso, devido à ampla utilização pela Legião Estrangeira na Argélia, o MLE 1935a também se espalhou pela maior parte do Norte de África, onde algumas ainda estão em uso hoje. A Polícia francesa também utilizou a Mle 1935A até a década de 1980. Os planos e projetos da Mle. 1935A também foram vendidos à fábrica SIG no final dos anos 1930, e uma grande influência da Mle 1935A pode ser vista na SIG SAUER P-210. Após a Segunda Guerra Mundial , a Mle 1935A foi modificada, tornando-se o Modelo 1935S. (Estas mudanças foram feitas principalmente para acelerar e simplificar a produção.) Além disso, a produção foi transferida para a MAS ((Manufacture d'Armes St. Etienne) - Manufatura de Armas de St. Etienne)



As instalações da MAS sofreram uma série de danos durante a 2a. Guerra Mundial, e para que a MAS pudesse se reerguer foi lhe dada a tarefa de produzir o novo modelo. ela produziu cerca de 10.000 unidades, depois a produção foi transferida para Chautellerault (MAC - (Manufacture d'armes de Châtellerault) Manufatura de Armas de Chatelleraut, Também conhecida como Arsenal de Chatellerault) e, posteriormente, voltou à SACM. Isto permitiu às empresas trabalharem nos seus próprios projetos mantendo simultaneamente a produção do MLE 1935S.
A Chautellerault e SACM também produziram kits de partes, que foram montadas no Arsenal de Tulle. (Também conhecido como MAT (Manufacture d'Armes de Tulle) Manufatura de Armas de Tulle).

segunda-feira, 20 de abril de 2009

DEMONSTRAÇÃO DE TIRO DA SUB METRALHADORA BERETTA MODELO M38A

Já falei sobre esta arma antes. Mas gosto tanto desta sub-metralhadora que vira e mexe me pego a admirar seu projeto, seu design, e, se vou atirar de sub-metralhadora, acabo levando sempre ela... Em um fim de semana de tempo bom, gastei algumas centenas de cartuchos me divertindo com ela, e no finalzinho, nos últimos 30 tiros (embora estivesse com carregador de 40 tiros) apareceu um bom samaritano que se dispôs a filmar esta pequena demonstração para que todos possam aproveitar e ver como é o funcionamento de uma das que eu considero entre as melhores sub-metralhadoras que foram projetadas. Aproveitem.

Obs. : O artigo que fala um pouco mais sobre esta arma se encontra mais abaixo. vale a pena ler e conhecer um pouco mais sobre a "Mãe"da Beretta MT12, projeto fabricado também pela Taurus com ligeiras modificações e que é amplamente utilizada pelas polícias brasileiras.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

ARTILHARIA - CANHÃO M3 ANTI TANK DE 37mm DE 1942







A um ano mais ou menos, localizei este canhão anti-tanque no Estado do Rio de Janeiro. Trata-se de uma peça de artilharia anti-tanque modelo M3, ( M3 ANTI-TANK GUN) fabricado em 1942, de calibre 37mm. Esta arma, apesar de ter sido considerada até certo ponto ineficiente em diversos aspectos, em especial na sua principal utilização, a destruição ou incapacitação de veículos blindados, foi largamente utilizada pelo exército americano e seus aliados, utilizado em todas as campanhas, com destaque para a campanha do pacífico, e especialmente adotado em um front muito conhecido por nós brasileiros, O front italiano.
Após algumas negociações, adquiri a peça, feliz por agora possuir e poder preservar para as gerações futuras um item tão significativo e emblemático da 2a. guerra, apesar de consultar antes um amigo meu, historiador, pesquisador e grande conhecedor da 2a. guerra mundial, e mais especificamente, da FEB, a Força Expedicionária Brasileira, unidade do nosso exército que integrou o 5 exército norte -americano na campanha da Itália, na segunda guerra mundial, sobre a qual ele tem alguns livros publicados e ele me garantir que nossa força expedicionária não utilizou esta arma, e sim os canhões 57mm,. Bom, fico na dúvida se não empregamos esta arma, o M3 37mm, pois o museu do 11 Regimento de Infantaria de Montanha, de São João del Rey, unidade que integrou a FEB, possui dois exemplares em exposição, além de alguns outros exemplares expostos em outros museus militares, como no Forte de Copacabana (1 peça em exposição) e no Museu do Exército Conde de Linhares (2 peças em exposição). Fontes pesquisadas por mim informam que oficialmente, apenas 3 M3 foram enviados, a título de pagamento de empréstimos de guerra, para avaliação das nossas forças armadas. 3 peças. Bom, eu mesmo conheço por volta de 9 M3's diferentes, em locais diferentes, além de relatos de outros espalhados por aí. Assim sendo, alguma informação, não sei qual, está errada. Por fatos que descreverei abaixo, acredito que, se a FEB utilizou os 57mm, no mínimo teve contato ou treinamento com os 37mm também, e os trouxeram de volta, pois não vejo outra explicação para termos tantas peças M3 37mm espalhadas pelo Brasil.
O pesquisador norte-americano Steven j. Zaloga, em seu livro "US anti-tank artillery 1941-45" diz, no capítulo referente ao combate anti-tanque na Itália, que devido a topografia do país, e, consequentemente, seus campos de batalha, serem extremamente acidentados, montanhosos, as unidades anti-tanques preferiam as peças de 37mm M3, por serem extremamente mais leves e manobráveis em relação às de 57mm. Sobre o canhão 37mm, após a Campanha da Sicília, o general norte-americano George S. Patton escreveu:
"Se um projétil com um efeito de maior penetração puder se desenvolvido para o canhão 37mm, este será efetivamente superior ao 57mm como arma anti-tank ofensiva... ele pode ser rebocado por um simples jipe (1/4 ton Truck) (...) O 57mm tem de ser rebocado por half tracks ou caminhões (3/4 ton truck) Segundo, com o número limitado de soldados disponíveis, o 57mm não pode ser carregado/empurrado por nenhuma distância por este péssimo terreno, ao passo que o 37mm pode. Com o uso da munição atual, o 37mm é mortífero contra os tanks até 400 jardas de distância."
O canhão M3 estava sendo substituído desde a primavera de 1943 pelas peças de 57mm, mas, por ser considerado um front secundário, o front italiano não tinha prioridade no recebimento e substituição de material. Assim sendo, 0 5 exército americano, comandado pelo General Mark Clark, e ao qual a FEB estava integrada, tinha mais canhões 37mm do que 57mm, e os relatórios oficiais indicam o uso dos M3's até o fim de 1944. Em novembro de 1944, em Florença, foi realizada uma conferência com os membros das unidades anti-tanque do 5 exército, (5th army tank destroyer conference) a grande maioria oriunda do desativado 805 batalhão de destruição de tanques. Ao final desta conferência, foi relatado diretamente à Washington:
"A conferência tem a opinião unânime de que um batalhão rebocado é insatisfatório e enormemente inferior em relação à um auto-propelido. Eles (As peças acima de 57mm) não podem ser manobradas eficazmente ou avançadas na àrea de combate. os homens não podem ficar com as peças rebocadas"...
Os números comprovam a experiência de combate relatada acima. As perdas de armas anti-tanque do 5 exército, de 09 de setembro de 1943 até 09 de maio de 1945 foram de 167 37mm, contra 259 57mm, além de 58 canhões de 3 polegadas, estes foram recebidos e empregados em número muito menor que os outros modelos, não havendo grandes dados a respeito dos mesmos sobre sua utilização na Itália .
A produção dos canhões modelos M3 e M3A1 durou de 1940 a 1943, quando começou, ainda em 1943, a produção dos 57mm. e o total de peças produzidas foi de 18.702 unidades, assim distribuídas:
1940: 340 unidades
1941: 2.252 unidades
1942: 11.812 unidades
1943: 4.298
O seu projeto data de 1937, quando, após severas observações sobre a guerra civil espanhola, foi percebido o largo emprego de unidades blindadas, e se detectou a necessidade de uma arma de artilharia anti-tanques de rápida cadência de fogo e boa capacidade de manobra. Assim sendo, pelos resultados obtidos / demonstrados em combate na mesma guerra civil, a escolha do exército norte-americano recaiu para algo que fosse próximo à arma utilizada em combate pelos espanhóis, e adquiriu uma peça de 37mm Alemã, o Rheinmetall 37mm PaK 36 para que servisse de base para seu projeto próprio, e enviou-o para o campo de provas de Aberdeen em maio de 1937.
Em 09 de setembro de 1937 foi dada a autorização para a construção de protótipos funcionais, e nasceu o canhão 37mm. T3 com suporte / reboque T1. Divergências entre as forças levaram a um novo reboque modificado, chamado T1E1. Os testes realizados em Aberdeen revelaram muitos defeitos, em especial a instabilidade do reboque. 4 diferentes designs foram testados e um novo reboque, designado T5, foi testado como tentativa de substituir e superar os defeitos do T1. No verão de 1938, o consenso foi de que a melhor combinação era o modelo de canhão T10 com o reboque T5. Esta combinação foi oficialmente adotada em 15 de dezembro de 1938 e foi designada canhão 37mm M3 com suporte/reboque M4, e sua produção começou lentamente, sendo a arma fabricada no Arsenal de Watervliet e o reboque no Arsenal de Rock Island.
Em 1941 foram notadas deficiências no reboque, e em 29 de Janeiro de 1942 começou a produção do modelo M4A1 , que se tornou a versão mais comum.


domingo, 20 de julho de 2008

História e demonstração de tiro da metralhadora Madsen M50











A famosa empresa dinamarquesa Dansk Industrie Syndicat AS normalmente conhecida simplesmente como Madsen, teve várias armas fabricadas desde o início do século XX. Logo após a 2ª guerra mundial, a Madsen produziu a Submetralhadora, a M/46 9 milímetros, que foi uma das últimas Subs com coronha de madeira a ser produzida. Em 1949 introduziu um design mais moderno, chamando a nova submetralhadora de M/49, que apresentava um Receiver totalmente estampado, com pistol grip integrado. Esta Sub possui uma característica alça de mira de formato incomum, um suporte em forma de barra ou lingueta acima do reciver. À frente desta, a alavanca de carregamento, que talvez tenha sido posicionada desta forma pela primeira vez, proporcionando à arma a característica de ser ambidestra. Este formato pode ser visto nas UZIs, Ingrams, MAC 10 e 11 e Star Z84. Mas a característica mais incomum da M/49 é o procedimento de desmontagem de combate, ou de 1º. escalão. O reciver é feito a partir de duas metades estampadas, esquerda e direita, unidos na retaguarda por um parafuso pivotante que serve também de eixo e trava para a coronha rebatível, e cada metade possuindo uma meia rosca na frente. Estas metades se unem e são fixadas na frente por uma porca que por sua vez fixa, trava e dá suporte ao cano. Para desmontar a submetralhadora, deve-se armar a sub, desrosquear a porca de travamento e, em seguida, abrir o lado esquerdo do receiver. O cano e o ferrolho, além do conjunto de disparo, ficam facilmente acessíveis. A única trava de segurança era uma tecla, em forma de Barra/Lingüeta, localizada atrás do alojamento do carregador, que tinha que ser empunhada para liberar o disparo. No ano seguinte a madsen apresenta a M/50, uma versão ligeiramente modificada M/49, onde a tecla de segurança foi abolida, e em 1953 a Madsen introduziu a última arma nesta linha, a M/53, que na maioria das vezes só diferia das anteriores pelos carregadores curvos e encaixe para baionetas no cano.
As Madsen foram vendidas para vários países asiáticos e sul-americanos.
O Brasil foi o único país autorizado a fabricar cópias licenciadas da Madsen, e o fez primeiramente em calibre .45 ACP, padrão do exército na época, e posteriormente em 9mm. São as famosas INAS feitas pela INA – Indústria nacional de Armas de fogo S.A. Isto se deve ao fato de, durante a segunda guerra, o projeto da submetralhadora M/46 já estava pronto e sendo posto em fabricação, quando o país é invadido pelos alemães, e a fábrica ocupada, tendo sua produção, projetos e tudo o mais enviadas para a Alemanha. Um oficial do Exército Brasileiro servia como adido militar no País e estava especialmente ligado à Fabrica. Salvou o projeto das mãos dos alemães e trouxe consigo para o Brasil. Finda a Guerra, devolveu-os à fábrica, que em sinal de agradecimento, licenciou o Brasil para Fabricar a Sub, e a Fábrica escolhida para desenvolver o projeto foi a INA.